segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

do fundo do mar para o mundo

Não é só o sucesso de público que faz de A Pequena Sereia um filme que vale presença na história dos desenhos animados. Ele marcou o retorno da Disney aos longas animados, já que até então fazia tempo que uma produção do estúdio do Mickey Mouse emplacava nas bilheterias, chamando a atenção tanto do público como da crítica. O animado é de tirar o chapéu: imagens deslumbrantes, canções memoráveis e roteiro inteligente.

Ariel é a filha caçula do Rei Tritão, o comandante dos sete mares. Apesar de ter muitos amigos marinhos, ela está insatisfeita com sua vida. Ariel deseja em ganhar pernas e caminhar entre os humanos para conhecê-los melhor. Enquanto seu sonho não se realiza, ela passa os dias colecionando objetos de naufrágios como garfos, espelhos e broches, sempre às escondidas do pai, que a proibiu qualquer tipo de contato com os seres da terra.

Tritão considera os humanos uns "bárbaros comedores de peixe". Mas um dia tudo muda em vida. O navio de um belo príncipe vai à pique e Ariel salva o moço, ficando completamente apaixonada por ele. No intuito de conhecê-lo, resolve firmar um pacto com a bruxa Úrsula, que faz com que ela ganhe pernas e me troca de sua voz.

Baseado na obra de Hans Christian Andersen, A Pequena Sereia trouxe de volta os velhos tempos dos musicais Disney, formato que tornou o estúdio popular nas décadas de 1930 até 1970. A animação conta com nada menos do que sete músicas originais. As canções do animado faturaram diversos prêmios na época, como o Grammy de Melhor Canção Escrita para um Filme, Globo de Ouro de Melhor Canção e o Oscar de Melhor Canção Original (Under the Sea) e de Trilha Sonora.

* texto publicado originalmente no site mundo animado (setembro/2008)

Nenhum comentário:

Postar um comentário